Desperdício
Solidão, não te mereço,
pois que te consumo em vão.
Sabendo-te embora o preço,
calco teu ouro no chão.
Carlos Drummond de Andrade
Roda sem destino
Mundo afora
Roda que agora
Já está em hora
Hora de partir
Hora de chegar
De ir
De voltar
Chego em casa.
Minha casa
Já não é minha
Vivo aqui e ali
Na roda sem destino
Mundo afora.
Drummond serviu de epígrafe e me assinalou a tal roda de maneira fantástica. Parabéns, cara!
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